A expectativa é grande em torno do projeto que amplia a cobertura de tratamentos até então limitados por parte dos planos de saúde. Todavia, se o projeto que amplia o rol taxativo da ANS virar lei, o acesso não será tão largo como se pensa. Na realidade, haverá uma certa flexibilidade para ampliar as exceções relativas as coberturas previstas no rol. Para tanto, o médico deverá anexar à prescrição uma robusta fundamentação, de modo a não deixar dúvida de que a negativa irá prejudicar a saúde do paciente. Feito isso, caberá à operadora acatar. O caminho continua difícil, apesar dessa possibilidade. O ideal seria que o médico pudesse prescrever sem restrição a opção terapêutica de melhor eficácia para os pacientes, mas ainda estamos longe disso. O impacto financeiro é enorme, mas vale a pena lutar pela vida.