A reclamação de casos de agressividade tem aumentado por parte dos médicos que labutam em unidades de saúde de Maceió. A incidência é maior em locais próximos das comunidades de vulnerabilidade social, como é o caso, por exemplo, da USB Aliomar Lins, no Benedito Bentes, onde há largo histórico de violência – semana passada um funcionário sofreu xingamento e só não apanhou porque outros servidores tomaram a frente.
Uma médica inclusive já sofreu golpe na cabeça, e foi preciso suturar. Enfim, lá e em outros postos, os profissionais trabalham em clima de tensão, afinal, é inevitável que usuários de drogas (lícitas e ilícitas) armados acessem o ambiente – todos têm direito de buscar atendimento para si e para seus familiares.
O problema é que diante do menor imprevisto é comum haver episódio de descontrole emocional, e alteração de comportamento que culmina em ataques de fúria, sem que o gestor tome providência. O ideal é que os gestores priorizem colocar agentes de segurança nas imediações. Melhor prevenir do que remediar.
Será que vão esperar haver morte? Como é a situação onde você trabalha?
Fonte: Sinmed-AL