Na manhã de quinta-feira (19), os médicos da rede municipal de Petrolina, optaram pela permanecia do estado de greve. A decisão foi tomada durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), no auditório do Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev), no município. Insegurança, ameaças constantes a equipe, falta de insumos básicos, ambientes insalubres estão entre as principais queixas trazidas pelos profissionais durante a AGE.
A categoria reclama da falta de diálogo com a gestão municipal quanto a recomposição salarial e a ajuda de custos para o deslocamento para as unidades da Zona Rural da cidade.
Em janeiro de 2022, o Simepe iniciou uma tentativa de negociação com a secretaria municipal de saúde (SMS), apresentando os pleitos dos médicos locais. A entidade recebeu em março, mediante ofício proposta da prefeitura, sem que tenha sido estabelecido uma mesa de negociação e diálogo, a gestão segue inflexível quanto as solicitações da categoria apresentadas pelo Simepe.
Para a secretária-geral do sindicato, Claudia Beatriz, a postura da gestão municipal, só contribui para a insatisfação dos profissionais. “Negociação se faz com diálogo. O que nos foi colocado é uma imposição. Precisamos dialogar e buscar soluções para que os pedidos da categoria sejam atendidos”, pontuou.
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Também participaram da AGE os diretores do Simepe, Fernando Oliveira e José Alberto e o advogado da defensoria médica, João Moreira.
O Simepe esclarece que seguirá na cobrança para que medidas sejam realizadas o mais rápido possível.
Fonte: Simepe