de concurso público, problemas em processo seletivo, falta de médicos, falhas nas escala de plantões, entre outras irregularidades apontadas por médicos que trabalham no município.
O sindicalista ainda destaca que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), é o “rei do drible”. “Ele dribla as leis de responsabilidade fiscal, as decisões judiciais, as orientações do Tribunal de contas. Ele faz isso de maneira sutil e enrola todo mundo. Fez agora um edital que é para o médico não entrar”, frisou Lucena.
“Vamos encaminhar denúncias. Abrir ação civil pública para que esses órgãos fiscalizem”, afirmou o presidente.
O Sindicato promoveu entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (28), na qual relatou problemas enfrentados pela categoria no ambiente de trabalho. As principais demandas levantadas pela categoria é quanto a escalas de plantões médicos incompletas, falta de leitos de retaguarda, pagamento de plantões extras, segurança dos profissionais, condições de trabalho e exigência de concurso público para contratação de servidores efetivos.
“Fizeram um processo seletivo ruim, onde um médico com doutorado não seria aprovado, com mestrado não seria aprovado, residência e pós graduação não seriam aprovados. Colocaram lá ‘palestrinhas’ para poder classificar o médico. Foi feito para não funcionar. O fracasso está aí”, argumentou.
De acordo com o sindicalista, os médicos trabalham de forma precária e sobrecarregados. Há deficit de profissionais, o que impacta no atendimento à comunidade.
“A comunidade reclama dos médicos, mas onde está o erro? Na prefeitura, que não contrata suficiente. UPA não é lugar para internar, ali tem que ficar no máximo 24h. Faltam leitos de retaguarda há muito tempo, não é de agora. Se forem na UPA do Coxipó, vocês vão se assustar. Vigilância vai lá, CRM vai lá dá prazo, mas quando volta está igual”, alegou.
As queixas apresentadas pelo sindicalista já se arrastam há tempos, sem solução por parte do município.
No ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi alvo de operações policiais por conta de contratações indevidas, com fins políticos, além de superfaturamento e fraude em licitações.
Fonte: Sindimed-MT