De olho na ‘conquista’ de eleitores, os políticos cometem um absurdo atrás do outro. Um deles é a ampliação de contratos com empresas terceirizadas para admitir trabalhadores em praticamente todas as áreas – nem a saúde escapa. O correto é que as vagas do serviço público sejam preenchidas através de concurso, mas sempre burlaram a lei, e ultimamente o abuso chegou ao ápice: seja na capital ou interior, o vício impera. O Ministério Público tem representante em cada cidade, mas fica no aguardo de alguma provocação para agir. É dever do órgão verificar cada um desses contratos. Entre as principais suspeitas constam valores acima da média em favor das empresas e/ou entidades contratadas, com remuneração mínima aos trabalhadores, negação de direitos, lavagem de dinheiro e curral eleitoreiro. Ou seja, um conjunto de ilegalidade mascarado num ato supostamente legal. A justiça precisa se posicionar. Os segmentos de classe da sociedade civil também. Em Maceió o prefeito JHC já licitou empresa para ficar responsável pela contratação de pesssoal. Ou seja, quer preencher as vagas abertas nas unidades de saúde de forma precarizada. Isso afasta a possibilidade de concurso público. Vamos protestar. É preciso impedir esse retrocesso. Trabalhador terceirizado não pode reivindicar salário, imagine outros direitos que são negados…