Reajuste, negociação salarial, condições de trabalho e adicional de insalubridade são os pleitos dos médicos vinculados à Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE) Ministro Fernando Lyra, localizada em Caruaru, no agreste do Estado, gerida pela Organização Social de Saúde (OSS) Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). A categoria reuniu-se em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com os diretores do Simepe, Ana Carolina Tabosa e Robson Miranda, além do advogado da Defensoria Médica, Diego Galdino, por videoconferência, na noite da última terça-feira (22).
Preocupados e insatisfeitos, os profissionais da unidade pontuaram que estão com alto número de atendimentos, necessidade de melhores condições de trabalho e sem reajustes salariais desde 2017. Além disso, a gestão da UPAE está contratando médicos através de via pessoa jurídica (PJ), fragilizando os direitos trabalhistas.
Diante dos problemas pontuados, os médicos deliberaram por ampla maioria pelo reenvio de ofício para a OSS HCP e Secretaria Estadual de Saúde, solicitando reunião para abertura de mesa de negociação dentro de 15 dias. Caso não tenha retorno, a entidade vai solicitar a intermediação do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT/PE). Também será encaminhado para o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) o pedido de fiscalização da UPAE Caruaru, com foco no quantitativo de atendimentos preconizados e nas condições de trabalho dos profissionais médicos.
O Simepe segue na cobrança pela abertura do diálogo com a OSS HCP e reafirma para a categoria que a defensoria médica está à disposição para esclarecer todas as dúvidas sobre direitos trabalhistas.
Fonte: Simepe