O Sindicato dos Médicos da Paraíba realizou na última quinta-feira (17/03) uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de forma virtual com médicos efetivos da prefeitura de Patos para tratar sobre a cobrança da gratificação não paga no contracheque do mês de novembro de 2020 para os médicos do grupo de risco da COVID-19 e outros assuntos.
Segundo os próprios profissionais, houve um compromisso da gestão municipal com o pagamento desta gratificação. A prefeitura informou que a primeira remessa ou o primeiro médico será paga/o na próxima folha de pagamento. Assim, os médicos deliberaram para que o sindicato aguarde essa próxima folha de pagamento e que caso se concretize que a diretoria e jurídico do sindicato e se reúna com a gestão da prefeitura de Patos para organizar o cronograma de pagamento.
Ficou decidido ainda que o Sindicato irá verificar com a gestão municipal e com a Comissão de Residência Médica Estadual e, se for o caso, com a Nacional, informações sobre férias dos médicos residentes. Segundo relato dos médicos, a Prefeitura de Patos concede a estes profissionais férias coletivas durante todo o mês de janeiro, deixando o serviço de atenção básica sobrecarregado, já que mais de 20 médicos ficam de férias por 30 dias consecutivos sem que sejam substituídos. A categoria informou que as férias coletivas causam grande desgaste aos usuários do SUS e aos médicos de outros postos de saúde da família.
Fonte: Simed-PB