O diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Júlio Venzo, liderou comitiva da entidade médica ao Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), na zona sul de Porto Alegre, e constatou dificuldades no atendimento do setor de pediatria. Nesta sexta-feira, 18, os profissionais que são municipários relatam dificuldades de escala completa e sobrecarga de trabalho em diversos momentos.
O diretor observou nos relatos que há colegas com mais de 110 horas de trabalho no mês, quando a obrigação é de 80 horas. E mesmo diante desta carga excessiva de trabalho convertida em banco de horas, não lhes é dado o direito de usufruir deste período de afastamento. Contam sobre os empecilhos para gozar férias devido a falta de profissionais para dar conta do atendimento, conforme a necessidade nas escalas. Há momentos em que não há pediatra no PACS.
Já na área clínica, as escalas estão melhor preenchidas com cinco médicos durante o dia e quatro à noite que procuram dar conta da demanda, mesmo em momentos de maior movimento. Além da clínica médica e pediatria, são oferecidos atendimentos em saúde mental, odontologia, traumatologia, pequenos procedimentos cirúrgicos e setor de radiologia. O funcionamento do PACS é 24h todos os dias da semana, domingos e feriados.
Fonte: Simers