Na última quarta-feira (09), a presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Claudia Beatriz Andrade, o vice-presidente, Walber Steffano, e os diretores Mário Jorge Lobo, Fernando Júnior e Rodrigo Rosas, reuniram-se com os secretários Executivos de Gestão de Pessoas, de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Bruno Carneiro e Andreza Barkokebas, na sede da Prefeitura do Recife. A pauta da reunião versou sobre a discussão do Projeto de Lei do Executivo 04/2022, que trata do reajuste da categoria e alteração nas gratificações específicas de função. Na ocasião, debateram pontos que necessitavam de maiores esclarecimentos, visando garantir a segurança jurídica dos médicos. O referido PL tramita na Câmara de Vereadores do Recife em regime de urgência.
Na sequência, debateram sobre o decreto da Prefeitura do Recife referente a obrigatoriedade dos médicos da atenção básica realizarem testagem (coletas nasais) para Covid-19. A medida imposta pela gestão, por meio do Decreto Municipal 35.288 de 26/01/2022, impacta diretamente na assistência à população. Já existe uma sobrecarga de atendimentos na rede e a ausência dos médicos para dar continuidade no atendimento, mesmo que por um turno, vai impactar consideravelmente. Os representantes do Simepe cobraram, ainda, a nomeação imediata de médicos, visando suprir as necessidades na rede, no Programa Saúde da Família (PSFs), urgências e emergências, maternidades e ambulatórios.
Por fim, o Simepe preocupado com o cenário de provimento de obstetras do Hospital da Mulher do Recife (HMR), mais uma vez buscou sensibilizar a gestão quanto ao pleito da categoria. É importante destacar que 32 obstetras assinaram a carta de intenção de desligamento, que foi protocolada na última segunda-feira (07/02), com prazo de 15 dias para desligamento do serviço. Há, ainda, uma expectativa que o movimento cresça com os neonatologistas que também sinalizaram a possibilidade de se desvincularem do serviço pelas precárias condições de trabalho.
A entidade está atenta e na luta para que todas as reivindicações dos médicos e médicas sejam atendidas.
Fonte: Simepe