A greve dos médicos da atenção básica continua e chega ao quinto dia pela falta de diálogo por parte do prefeito Tião Bocalom. A classe busca negociar ainda este ano, mas a expectativa é de que qualquer avanço seja aplicado a partir de janeiro de 2022, seguindo a Legislação.
Para o vice-presidente do Sindmed-AC, Rodrigo Prado, o gestor se esquece de que faltam pouco menos de 50 dias para o final do ano, sendo que o recesso parlamentar deve ser iniciado antes do Natal, existindo um tempo inferior para aplicação de qualquer mudança.
“Parece um discurso proposital para não cumprir com a promessa. A classe espera contraproposta, mas, claro, sabemos que os avanços só serão implementados no próximo ano. Já informamos isso para os secretários”, explicou o sindicalista.
Rodrigo Prado ainda voltou a repetir que os médicos não pediram aumento salarial, mas a reforma do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR), a incorporação de penduricalhos, concurso público efetivo e a correção salarial de acordo com a inflação, não existindo aumento ou ganho real.
“O que notamos é a falta de vontade política por parte do prefeito e seus assessores que ganham muito bem, enquanto se esquecem de cuidar da população”, finalizou o vice-presidente do Sindmed-AC.
Fonte: Sindmed-AC