Entre 21 e 28 de setembro, campanha levará à população informações sobre fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento da doença
O câncer de estômago (ou câncer gástrico) está entre os dez que mais matam no Brasil. É o 3º tipo mais comum nos homens e o 5º nas mulheres. Os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que 15 mil brasileiros perderam a batalha para a doença em 2019 e outros 21 mil novos casos foram diagnosticados em 2020. E as projeções não são animadoras: um a cada 100 homens têm câncer de estômago. Já entre as mulheres, uma a cada 150 tem a doença.
Sem informações sobre as causas, sintomas, diagnóstico e tratamento, a população não assume uma postura preventiva e de autocuidado.
Atenta à sua responsabilidade social, o Laboratório EMS lançou o Setembro Roxo: Semana de Prevenção ao Câncer de Estômago. A partir de 21 de setembro, a programação será marcada por ações intensivas de sensibilização sobre o tema nas redes sociais e veículos de comunicação. A campanha será encerrada em 28 de setembro, “Dia de Conscientização do Câncer Gástrico”.
Presidente da FBG, o gastroenterologista Décio Chinzon observa que a campanha é a primeira no País e tem grande importância do ponto de vista da morbidade, mortalidade e impacto social e financeiro. “O esclarecimento é fundamental: os sintomas são pouco específicos e muitos indivíduos recorrem à automedicação, o que torna cada vez mais frequente o diagnóstico tardio”, alerta.
O médico explica que entre os fatores de risco para o câncer de estômago estão excesso de peso, tabagismo, idade (a incidência de casos é mais comum em homens a partir dos 55 anos), mas é necessário avaliar fatores como histórico familiar e perda de peso sem causa aparente. “A infecção pela bactéria H. pylori, que está presente em quase 70% da população brasileira, também é um alto fator de risco, mas que pode ser facilmente tratada para evitar o câncer”, diz.
Para mais informações, acesse o site www.setembroroxo.com.br e siga a campanha nas redes sociais:
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Fontes: FBG e INCA