O SIMESC encaminhou ofício (leia aqui) ao secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, em que reforça a necessidade de melhorias urgentes no SAMU.
No documento o Sindicato cita as condições precárias de trabalho, equipamentos sucateados, férias em atraso e reajustes na remuneração defasado há sete anos e encaminha relatos de algumas bases operacionais que confirmam as dificuldades de trabalho como falta desfibrilador e monitorização adequada, bombas de infusão com defeito, ventilador sem manutenção, entre outros.
“Se a empresa contratada para fazer o gerenciamento das ações SAMU não consegue atender adequadamente, que esta Secretaria de Estado da Saúde encontre outra alternativa. Em última análise, é o Estado o mantenedor e o garantidor deste indispensável serviço”, cita o ofício.
O Sindicato também anexou a pesquisa realizada em setembro de 2020 com os médicos do Serviço em que constatou insatisfação especialmente nas condições de trabalho como falta de equipamentos, manutenção das ambulâncias, pouca estrutura das bases e remuneração – problemas que persistem.
O SAMU ainda foi pauta de reunião do Conselho Superior das Entidades Médicas (Cosemesc), com o secretário André Motta Ribeiro na segunda-feira (07/06), em que o presidente do SIMESC, Cyro Soncini, e o vice-presidente, Leopoldo Back, cobraram mais uma vez a necessidade urgente de se solucionar os problemas do SAMU.
“Esta situação do SAMU se arrasta há anos, e os trabalhadores médicos estão “desde sempre” na espera de respeito e respostas. Esperamos que o secretário cumpra o compromisso firmado com os médicos e faça os encaminhamentos necessários para resolver essas questões o quanto antes ”, avalia Cyro.
Ofício AQUI.
Pesquisa do SIMESC com médicos do SAMU (set/2020) AQUI.