Em reunião com a Frente Parlamentar da Medicina (FPMed), realizada na noite de segunda-feira (14/06), em Brasília, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga confirmou que até dezembro toda a população acima de 18 anos estará vacinada contra a Covid-19. O evento teve a participação do presidente da FMB, Casemiro dos Reis Jr.
A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, também participou do encontro e destacou a importância do respeito aos médicos, indicando seu desapontamento com o tratamento desrespeito que tem sido dado aos profissionais na CPI da Covid do Senado. “Nós não podemos nos separar, e a nossa luta é pela autonomia médica, direito assegurado pelo Conselho Federal da Medicina. Não é o Senado ou outras pessoas sem embasamento médico que devem definir a autonomia do nosso trabalho”, disse. Mayra.
Sobre a CPI, Queiroga foi enfático. “Neste momento, eu não estou preocupado com a CPI. Eu estou preocupado com as CTI´s, os nossos Centros de Terapia Intensiva, e se vai faltar oxigênio ou se vamos conseguir salvar mais uma vida”, disse.
Para o presidente da FMB, Casemiro, o encontro aproximou o ministro das entidades médicas. “Vemos com entusiasmo o retorno de um médico ao Ministério da Saúde. Existem divergências e dificuldades que precisam ser superadas porque teremos uma geração de órfãos e sequelados da Covid. Nesse momento temos que estar unidos para vencer a guerra e no segundo momento, reforçarmos nossa união para a reconstrução”, destacou.
Vacinação
O ministro Queiroga afirmou que há um total de 630 milhões de doses dos imunizantes contra Covid-19 compradas, o que dará condições para toda a população ser vacinada ainda neste ano. “Conseguimos vacinar 2,4 milhões de pessoas ao dia. Somos o mais eficiente sistema de imunização do mundo. E não custa lembrar que 71% dos índios aldeados foram imunizados com as duas doses da vacina”, destacou.
“Quem salva vidas, merece respeito”, afirmou o deputado e presidente da FPMed Hiran Gonçalves, ao falar sobre a CPI do Senado. Hiran considerou a
como um ato em solidariedade aos profissionais da Medicina e também como forma de demonstrar o poder da classe, principalmente em um momento tão delicado como este, envolvendo o enfrentamento de um vírus letal durante a pandemia.