Em reunião com dirigentes do SIMESC na tarde desta segunda-feira, 19 de abril, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto ouviu do presidente Cyro Soncini as pautas dos médicos que estão represadas na SES.
“Entendemos todo o contexto da pandemia e sabemos que há problemas que são insolucionáveis nesse momento. Mas a questão SAMU precisa ser resolvida. Os médicos perderam a confiança no Sindicato, na SES e na própria empresa para a qual prestam serviços”, destacou.
Carmen questionou do presidente sobre ser verdade atrasos de pagamentos como férias e a resposta foi afirmativa. “Ao nosso ver, não adianta o repasse para a OZZ estar em dia. É preciso recalcular se o valor repassado garante aos médicos os direitos trabalhistas. Há pelo menos sete anos não há reajuste de salário. Observamos um completo desestímulo profissional”, acrescentou Cyro. A secretária disse que o assunto SAMU será tratado como prioridade nos próximos dias. “Temos que encontrar uma forma de resolver essa situação”, apontou.
O diretor do SIMESC, Astor Grumann Jr., também provocou a secretária em relação ao auxílio pago aos médicos e aos demais servidores da saúde que trabalham na linha de frente e estão afastados por Covid-19. “Quando esses profissionais são contaminados e afastados, eles perdem o direito a essa remuneração. O nosso pedido é que seja garantido até que eles retornem ao trabalho”, pediu. Para esse caso, o Sindicato irá oficializar o pedido para que a secretária possa avaliar a legalidade do caso.
Carmen pediu que o Sindicato mantenha o canal de conversa com a SES para que as demandas possam ser encaminhadas. O secretário geral Roman Leon Gierurowski, que também participou da reunião, avaliou como positivo esse primeiro encontro.