Após um ano do início da pandemia no estado de Pernambuco, lamentavelmente nos deparamos com um sistema de saúde que não se planejou para as frentes de combate ao vírus, não manteve a estrutura montada em 2020 e não avançou com o crescimento dos casos, mesmo tendo ciência da possibilidade do novo “pico” de infectados pelo coronavírus.
A realidade que encontramos são unidades municipais e estaduais em situações caóticas. Há superlotação das emergências, falta de coordenação de ações planejadas, estruturantes e eficientes dos gestores executivos. O sentimento dos profissionais de saúde é de desalento e a sensação física é de exaustão. Os médicos se sentem impotentes em não conseguir socorrer, de forma adequada, os pacientes vítimas da Covid-19.
O que encontramos hoje é um cenário politizado com falta de medidas eficazes para conter a propagação do vírus. Há uma necessidade urgente, real e imediata de aumento do quantitativo de vacinas ofertadas, incluindo a vacinação de todos os médicos, além de uma reestruturação urgente nas unidades de saúde.