Em nossa coluna Sindmepa Informa, do dia 31.01.21, publicamos nota com o título Kit Covid, relatando denúncias de médicos plantonistas do Hapvida de que são constrangidos a prescrever um “tratamento precoce” para a covid 19, em hospital do Hapvida em Belém. Ressaltamos que essa prática “fere frontalmente a liberdade e autonomia do médico na prescrição de seus pacientes”. Os médicos também relataram ameaças de retirada da escala de plantões daqueles que não atendessem à recomendação do Plano.
Em comunicado enviado ao Sindmepa, o Plano de Saúde Hapvida nega “a existência de constrangimento ou ameaças a médicos assistentes no sentido de prescreverem determinada medicação a seus pacientes. Ambas instituições (hospital e operadora de plano de saúde) sempre prezaram e externaram suas convicções de que a prescrição de todo e qualquer medicamento é uma prerrogativa do médico assistente, e que o tratamento do paciente é baseado na autonomia médica e na valorização da relação médico-paciente, com o objetivo de oferecer o melhor tratamento disponível”.
Caso haja qualquer tipo de constrangimento desta espécie, esta atitude não está de acordo com a orientação formal da Hapvida, devendo ser denunciado ao Sindmepa com o nome do funcionário e ou coordenador para que o Sindmepa comunique à direção da Hapvida e esta tome as medidas cabíveis, de acordo com seu posicionamento institucional.