Sobre a despolitização da saúde pública, vale lembrar que as unidades de atenção básica do município precisam de técnicos que não aceitem inconformidades comprometedoras da qualidade da assistência à saúde da comunidade. Chega de omissão. Estamos cansados de diretores que silenciam diante dos erros.
É preciso viabilizar condição de trabalho. Inadmissível chefe de posto indicado por vereador usando o cargo apenas para reforçar a base eleitoreira, sem lutar sequer contra o mofo nas paredes, cadeiras enferrujadas, sala de vacina sem freazer, farmácia improvisada em ambiente inadequado, ausência de instrumentos como estetoscópio, por exemplo, e diversos outros itens imprescindíveis e de uso diário no atendimento médico.
Buscar alternativas para melhorar o agendamento dos pacientes, ampliar as equipes de saúde, sobretudo o quadro médico, também estão entre os desafios para uma boa gestão.
A população também não deve acordar cedo e entrar em fila para ter direito ao atendimento. Esperamos, ainda, o fim do assédio moral, perseguição e desrespeito aos servidores médicos e não médios. Que prevaleça a perpectiva técnica, inclusive a promessa de resgate da autoestima dos servidores médicos, com cumprimento do PCC em todas as suas cláusulas.
Com calma, agendaremos nossa pauta de reinvindicações.
Nesse primeiro momento convém segurar a ansiedade, e observar o direcionamento das ações para não atropelar a espontaneidade.