O pré-candidato a prefeitura de Maceió pelo Patriota (partido de apoio ao presidente Bolsonaro), engenheiro Josan Leite, visitou o Sinmed, acompanhado pela vice, Inês Falcão. Ele apresentou solidariedade à categoria médica pelas queixas reveladas sistematicamente através dos meios de comunicação nos últimos anos, expondo o descaso dos gestores com a saúde pública e com a remuneração aviltante. Josan frisou que reconhece o valor do trabalho médico, bem como o poder de influência que cada profissional tem em todas as comunidades onde atua, e fez um apelo. “É importante cada médico incentivar seus pacientes a votarem de forma consciente, expressando a insatisfação com a dificuldade de acesso aos serviços públicos”. O engenheiro ressaltou que o seu trunfo é ser oposição ao grupo do governador Renan Calheiros e do prefeito Rui Palmeira, bem como do outro representante da velha política, que embora jovem carrega dentro de si um modelo de administrar ancorado no benefício próprio, em detrimento dos interesses coletivos.
O candidato ouviu dos diretores do sindicato (Marcos Holanda, Sílvia Melo e Edilma Albuquerque) as reivindicações que vêm sendo feitas ao prefeito Rui Palmeira desde o início do primeiro mandato e que até hoje não foram implementadas, pelo contrário. “A atual gestão declarou guerra aos médicos. Nunca atendeu uma proposta sequer. Além de não termos conseguido nenhuma conquista, o prefeito ainda retirou direitos. Ele ignora o plano de cargos, não paga insalubridade a todos, não convocou os médicos classificados no último concurso para preencher a vacância, é adepto da informalidade (vínculos trabalhistas precarizados) sem direito a nada, é inimigo do PSF, não investe na atenção básica, e, finalmente, manteve os cofres de Maceió em superávit graças ao arroxo salarial dos servidores. Perto de sair, ainda pretende dar calote no IPREV. Como se não bastasse, compactua e incentiva a prática de assédio moral, perseguição e desrespeito aos médicos, numa clara obsessão de desmotivar a categoria a permanecer no serviço público para entregar tudo à iniciativa privada (OSs)”, resumiu o presidente Marcos Holanda. O candidato convidou a classe médica a elaborar um projeto que promova a saúde pública, e que contemple a dignidade do trabalho médico. Disse que vai integrar o documento à sua plataforma de governabilidade.
Fonte: Sinmed AL