O secretário geral do Simepe, Tadeu Calheiros, e o diretor da entidade, Rodrigo Rosas, realizaram na tarde desta quinta-feira (28/05) uma blitz na Unidade de Pronto Atendimento Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes. O intuito da visita foi apurar denúncias recebidas.
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A maior preocupação da equipe é o insuficiente números de clínicos (apenas dois) durante o turno da noite, que já não responde às resoluções do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) mesmo antes da pandemia. A questão da justa remuneração dos profissionais foi um outro ponto cobrado diretamente à gestão da unidade durante a própria visita, pois, devido ao reduzido número de profissionais à noite, o corpo clínico de quatro médicos que já trabalhava durante o dia eram compelidos a permanecerem no serviço para ajudar na assistência da população, fazendo jus ao recebimento de hora extra. A gestão se comprometeu a pagar esse passivo, que é um direito trabalhista.
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Outro problema constatado foram os ventiladores pulmonares, que são muito antigos para o tratamento dos pacientes críticos com coronavírus na sala vermelha. Quanto aos relatos de problemas com os equipamentos de proteção individual e de alguns insumos, como bloqueadores neuromusculares, foram temporariamente sanados.
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Após a visita desta quinta-feira, o Simepe vai cobrar da gestão da UPA e ao IMIP o aumento, em caráter de urgência, da quantidade de profissionais clínicos para o turno da noite. Além de enviar ofício ao Cremepe, informando a irregularidade caracterizada pelo déficit de profissionais na escala de plantão noturno.