Uma carta assinada por 68 médicos do município de Altamira relata a situação desesperadora em que se encontram profissionais de saúde e a população local. Só há nove leitos de UTI no município para atender a mais de 400 mil habitantes dispersos em uma área maior do que a de muitos países, dizem os médicos.
Além de poucos os leitos de UTI ainda estão incompletos: “faltam medicamentos básicos para a manutenção da vida e do tratamento intensivo colocando em risco a vida de nossos doentes para além daquele inerente à essa terrível doença que é a COVID-19”. A oferta anunciada da empresa Norte Energia, de 10 leitos de UTI só chegará em julho, “quando será muito tarde”.
Os médicos também apontam a falta de profissionais suficientes, de equipamentos de proteção individual, e de que o isolamento social voluntário não ocorreu e não foi aumentada a capacidade de atendimento na rede de alta e média complexidade para dar conta de demanda.
Por fim, apelam na Carta condições para fazer o tratamento precoce dos pacientes, antes que eles necessitem de UTI.
O Sindmepa apoia as demandas dos médicos de Altamira, reproduz a Carta de Altamira e fará tentar ao maior número possível de pessoas e autoridades o apelo dos colegas.
Acesse a Carta na íntegra: https://bit.ly/3cxebXA
Fonte: Sindmepa