O SIMESC participou na noite de quinta-feira (16/06) de uma reunião com os médicos do corpo clínico de Florianópolis e demais representantes de entidades e autoridades, para discutir a segurança nas unidades de saúde da capital, especialmente nas UPAs. A situação crônica da violência voltou à pauta depois que o pediatra Cláudio Santos Pacheco foi agredido ao chegar para trabalhar na UPA Sul há duas semanas.
Os médicos relataram os riscos que estão expostos diariamente e cobraram soluções urgentes como vigilância da guarda municipal 24 horas por dia, câmeras de segurança, adequação na estrutura física isolando a sala de espera dos consultlórios e estacionamento separado para os trabalhadores. A reorganização dos processos de trabalho foi outro ponto reivindicado, tendo em vista que a violência na maioria das vezes é gerada pela demora no atendimento – consequência da grande demanda que aumenta na temporada de verão.
O secretário municipal de Saúde, Carlos Alberto Justo, (Paraná), informou que o processo licitatório para a compra das câmeras está encaminhado e que os demais pontos poderão ser ampliados em reunião agendada para quinta-feira (23/01) na secretaria. Os médicos também devem solicitar uma audiência com o prefeito.
“Algumas medidas podem ser tomadas a curto prazo, outras precisam avançar mais e por isso a necessidade de conversar com o prefeito. Tem coisas que não terão solução de hoje para amanhã. Precisamos gerar consequências, buscando solução com quem tem a caneta na mão”, comentou o presidente do SIMESC, Cyro Soncini.
Além de Cyro representaram o SIMESC os diretores Odi José Oleiniscki e Juliane Ferrari, o advogado Rodrigo Leal, a jornalista Camila Spolti e coordenador administrativo em exercício Jean Proêncio.