Sob forte estresse e pressão, os médicos que trabalham no Hospital Getúlio Vargas, no Recife, participaram de Assembleia Geral Extraordinária (AGE), na sede do Simepe, nesta quinta-feira (05/12). O grupo se reuniu em caráter de urgência devido ao grande temor que se instalou no local após novos incidentes envolvendo a estrutura física do complexo, que sofre com muitas rachaduras, tremores e “estrondos”, o que agrava ainda mais problemas já crônicos – como a superlotação.
Abalados, os médicos foram recebidos pela presidente do Simepe, Claudia Beatriz Andrade; pelo vice Walber Steffano; pelo secretário geral Tadeu Calheiros, acompanhados pelos diretores executivos Fernando Junior e Assuero Gomes. Na oportunidade, a categoria expôs o drama que é trabalhar no local convivendo com essa insegurança, colocando em pauta ainda enorme insatisfação pela falta de soluções definitivas para este cenário – que acaba comprometendo as condições de trabalho e a adequada oferta de saúde para a população.
Após um debate de ideias e situações bastante intenso, o grande quórum da AGE deliberou por unanimidade a veiculação de uma nota pública cobrando ao Governo do Estado medidas efetivas para este cenário. Além disso, ficou acertado ainda o pedido de interdição completa dos blocos G1, G2 e G3 da unidade, bem como uma relocação programada dos pacientes na unidade. Na ocasião, foi definido também o diálogo com a Cerem, para que não haja prejuízo ao programa dos médicos residentes da unidade.
A próxima AGE será realizada na próxima terça-feira (10/12), a partir das 19h, no Simepe.