Em reunião realizada dia 13 de novembro, os médicos do município de Guarulhos, juntamente do o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), decidiram decretar estado de greve por problemas estruturais da rede de atendimento, nos fluxos de trabalho e assédio moral praticado pela gestão do município. Caso o prefeito Gustavo Henric Costa (Guti) não atenda às reivindicações, existe a possibilidade de paralisação dos atendimentos.
De acordo com o presidente do Simesp, Eder Gatti, o estopim para a revolta dos profissionais foi a orientação de encaminhar os pacientes psiquiátricos de risco baixo para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e não para o Hospital Municipal de Urgências (HMU). “Estamos abertos ao diálogo com a prefeitura. Os médicos não querer chegar ao extremo de paralisar os atendimentos, mas o farão se for necessário para melhorar a qualidade da assistência no município.”
As principais pautas de reivindicação dos médicos são:
– Garantia de retaguarda no atendimento de especialidades, principalmente no atendimento de pacientes da psiquiatria;
– Instituição de atendimento de três consultas por hora (com a implementação do aplicativo da saúde, os médicos da cidade acabaram atendendo cerca de oito pacientes por hora, o que prejudica o diagnóstico e devido acompanhamento dos pacientes);
– Garantia de segurança nas unidades.