Só após a contraproposta do Plansaúde, diretoria poderá convocar Assembleia para discutir a situação do atendimento ao plano
Na reunião entre as diretorias do Sindicato dos Médicos (SIMED-TO) e do Plansaúde, os médicos reforçaram para o diretor Ineijaim Brito Siqueira a insatisfação da categoria com a direção do plano em não acatar os pedidos dos prestadores de serviços do Plansaúde pessoa física. Entre as demandas não atendidas, segundo o SIMED, estão de pagamento de duas competências (faturas de dois meses) do passivo por mês e a adoção de uma tabela conhecida com códigos de procedimentos unificados.
Desde abril as parcelas para cerca de 200 médicos estão atrasadas, afirma a presidente do sindicato que reforçou em ofício e na reunião com o diretor que só convocará assembleia para deliberar uma possível volta ao atendimento ao Plansaúde se as reivindicações foram atendidas na integralidade.
Sobre a tabela, os médicos querem uma tabela conhecida para que, depois de adotada, a precificação de cada procedimento seja discutida. Segundo o SIMED, o Plansaúde quer adotar a CBHPM de 2005 com os valores fixados naquele ano e aplica-la, acrescentando apenas novos códigos existentes na CBHPM 2010.
“Nesse item, registramos não termos nenhum óbice à tabela CBHPM 2010 em seu conjunto de códigos de procedimentos, contudo, como deixamos claro na reunião, após a adoção da tabela, a precificação dela precisa ser debatida entre prestadores e Plansaúde”, afirma a entidade no ofício encaminhado pelos médicos.
A diretoria do Plansaúde deve enviar a contraproposta por escrito.
Fonte: Simed TO