Em assembleia realizada nessa sexta-feira, o Movimento Unificado dos Servidores Municipais de Maceió ratificou que não haverá acordo com o prefeito Rui Palmeira em relação a qualquer perda salarial. Todas as categorias foram unânimes na posição de que em direitos não se mexe. Foi deliberado também que, ao invés de redução salarial, é preciso discutir a reposição de 16,10% da inflação acumulada entre 2015 e 2019, o que entrará na pauta da reunião agendada para a tarde da próxima terça-feira. O assunto será levado aos secretários de Gestão Pública, Reinaldo Braga, e da Economia, Felipe Mamede.
A vice-presidente do Sinmed, Sílvia Melo, afirmou que o fato de o prefeito ter desistido de mexer na gratificação de insalubridade dos trabalhadores da saúde não é motivo para que os médicos, tampouco os demais trabalhadores da área, abandonem a luta. “Não vamos recuar. Continuamos juntos, unidos. Ainda há muito a ser conquistado”.
Segundo ela, na última reunião que houve com o prefeito Rui Palmeira, quinta-feira, o único avanço foi a notícia da insalubridade, mas terça-feira o processo de negociação será retomado. Reunidos na Praça Dois Leões, no Jaraguá, os servidores deliberaram que o mais importante é iniciar as negociações visando aumento, não as perdas. Eles alegaram que a data base é em janeiro, mas até agora nada foi acordado.
Na ocasião as lideranças sindicais disseram que os vereadores garantiram na Lei Orçamentária Anual a inclusão de 4,17% para os servidores, referente ao repasse do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A categoria diz que INPC não significa ganho real, por isso será pleiteado reajuste de 16,10% com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2018, que foi de 4,17% e às perdas salariais acumuladas entre 2015 e 2018.
Fonte: Sinmed-AL