Os diretores do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed-AL) participaram no dia 28 de março de reunião com o secretário de Saúde de Alagoas, Alexandre Ayres.
No encontro foi concedida a liberação da GPF dos colegas do Hospital Geral do Estado (HGE), cuja retenção já estava preocupando a categoria. Outro avanço, apesar de ainda não ser o ideal, é que o hospital da mulher não será administrado por organização social. Haverá um processo seletivo simplificado para preenchimento de vagas das diversas atividades profissionais. Esse processo será conduzido por uma comissão onde o Sinmed será parte ativa do início ao fim. Os interessados vão enviar currículos e o Sinmed vai acompanhar cada etapa seletiva, até a contratação, além de também opinar na definição do valor remuneratório conforme a carga horária de cada médico.
Outra definição da Sesau na reunião é que os repasses feitos aos hospitais e autarquias (Uncisal) serão condicionados a folha dos médicos. Ou seja, os gestores terão que mostrar que pagaram em dia – só assim terão o repasse creditado pelo Estado. Foi a medida encontrada para evitar os atrasos, e a desculpa de que o governo não pagou. Para ‘‘amarrar’’ esse condicionamento a Sesau vai publicar na próxima semana, no Diário Oficial, uma portaria com novos critérios para o Programa Mais Saúde. O Sinmed estará atento, observando se essa novidade de fato vai solucionar o problema dos atrasos.
Sobre os precarizados da Santa Mônica, o secretário aceitou assumir metade do valor da folha, para garantir que os médicos recebam em dia. A proposta é suavizar em 50% o fardo financeiro da autarquia, adiantando dentro do mês trabalhado, a parte relativa a remuneração dos médicos. Já em relação ao desabastecimento a Sesau afirmou ter concluído as licitações com os diversos fornecedores. Ou seja, vai voltar a ter condição de regularizar as compras. A estimativa para o abastecimento é a partir de junho.
Fonte: Sinmed-AL