Apesar de ter recebido comunicado com 45 dias de antecedência sobre a data de encerramento do contrato do Instituto Diva Alves (Ideb) para administrar a UPA de Delmiro Gouveia, o prefeito do município, Pe. Eraldo Cordeiro, não providenciou uma alternativa. Poderia ter aberto licitação para outra empresa manter a UPA funcionando. Também poderia ter assumido os custos para não prejudicar a população. Mas, enfim, nada fez e a situação que já não era boa, agora ficou pior.Não é a primeira vez que isso acontece ao término de contrato: as medidas cabíveis não são adotadas em tempo hábil, e o povo é quem paga as consequências.
No caso dos médicos não existe sequer carteira assinada – todos prestadores de serviços. O secretário de saúde da cidade, André Ramalho, orienta a comunidade a procurar atendimento na Unidade Mista e Emergência Dr. Antenor Serpa. Para os gestores o fato tá consumado, simples assim.
O Sinmed adverte que tem muitas questões a serem resolvidas. Pra começar, o Ministério Público Federal deve interferir nesse processo, responsabilizar e punir os culpados pelos desmandos naquela UPA, bem como dar prazo para que uma nova licitação seja feita, garantindo a reabertura da UPA nos trâmites legais. Deve observar inclusive os direitos dos que trabalharam ali todos esses anos, entre eles com certeza os médicos são os mais prejudicados.
Fonte: SINMED AL
Foto: Alagoas 24h