Em resposta à solicitação do Sindicato dos Médicos do Ceará requerendo a imediata implantação de segurança no Hospital Municipal Dr. Abelardo Gadelha da Rocha, em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS) confirmou, na quinta-feira (13), que disponibilizou equipes de policiamento fixo para a unidade.
O pedido foi oficiado no dia 20 de setembro, após a o hospital ter sido alvo de um ato de extrema violência, sendo invadido, no dia 19 de setembro, por bandidos armados que assassinaram um paciente em atendimento e balearam uma profissional da saúde.
O presidente do Sindicato, Dr. Edmar Fernandes, destacou que a implantação de policiais no hospital é uma vitória para a categoria médica e população do município, tendo em vista a vulnerabilidade da segurança nas unidades de saúde de todo o Ceará. “É importante o Estado reconhecer a necessidade de segurança nesses estabelecimentos. Mas essa iniciativa deve ser implantada em todas as unidades, não apenas em um hospital. Não podemos permitir que os casos de violência, que vêm aterrorizando os profissionais e pacientes, sejam banalizados. Vamos insistir com o Governo do Estado na busca de garantir segurança para todos”, enfatiza.
Essa conquista é resultado de um intenso trabalho do Sindicato no sentido de defender os direitos e a integridade dos médicos, que precisam de um ambiente seguro para exercer seu trabalho, e da população, que necessita de atendimento nas unidades de saúde.
Saúde precisa de segurança
A segurança é uma das importantes pautas de reivindicações da categoria, via atuação do Sindicato, por meio do diálogo propositivo, mobilizações e ações da Campanha Saúde Precisa de Segurança, cujo objetivo é alertar as autoridades e a sociedade sobre a insegurança de pacientes e médicos no exercício da profissão. Inclusive, ciente da gravidade da situação, o Sindicato solicitou, em julho de 2017, à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), a inclusão de unidades de saúde – com recorrentes casos de violência registrados – no Programa “Ceará Pacífico”.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará