desde terça-feira, 20, os atendimentos do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) estão restritos, com manutenção de somente 30% do serviço. Os ambulatórios também estão com as consultas suspensas. O pedido é que a população só busque o HPSC em casos graves. A medida é uma resposta às dificuldades enfrentadas diariamente, com o sucateamento da estrutura e a falta de insumos básicos, a exemplo da Novalgina. “A situação é insustentável, os médicos não aguentam mais. Essa é uma tentativa de mostrar à sociedade as condições precárias a que profissionais e pacientes são expostos”, aponta a diretora do Simers Gisele Lobato.
Gisele destaca ainda que é preciso parar de tentar resolver os problemas do hospital com medidas paliativas e pouco eficazes. “Nós já vimos essa situação se repetir inúmeras vezes, de maneira cíclica. Quantas vezes mais vamos ter que denunciar esse cenário caótico para que se tomem atitudes definitivas?”, questiona.
Para os médicos, também é preciso dar uma basta no jogo de empurra: tanto o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva (Gamp) quanto Prefeitura Municipal de Canoas precisam assumir suas responsabilidades e demonstrar comprometimento em solucionar o quadro. O mesmo vale para o governo do Estado que, ao não honrar com os repasses, colabora para que as soluções fiquem mais distantes.
Fonte: Simers