A tarde de quinta-feira, 22 de novembro, foi de homenagear Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL). A Entidade foi a principal parceira e incentivadora desses primeiros três anos da Federação Médica Brasileira. A homenagem integra o calendário do 1º Congresso da FMB, que encerra na sexta-feira e que ainda hoje, definirá a gestão 2018-2021 da Entidade.
“A CNPL, na figura do Carlos Alberto, esteve o nosso lado, nos deu todo o tipo de apoio nesses três primeiros anos. Certamente teríamos muita dificuldade ou não estaríamos aqui para celebrar esse primeiro mandato e muito menos, poderíamos estar pensando em empossar uma nova Gestão”, declara Waldir Araújo Cardoso, presidente da FMB.
“Vocês me convenceram na primeira oportunidade de que a causa de vocês era muito importante. Eu sendo reconhecido por vocês é muito importante porque assim eu homenageio meu pai, que foi médico por mais de 50 anos. Muito obrigado”, declarou Carlos Alberto.
A secretária Geral da FMB, Malu Davi destacou a importância da CNPL na figura de Carlos Alberto, no empenho e incentivo às atividades em prol da categoria médica. “A Comenda do Mérito Sindical Médico é o reconhecimento por este apoio e compreensão ao nosso trabalho”, afirmou.
Conferência
Antes da homenagem, Carlos Alberto Schmitt de Azevedo conduziu a conferência: Desafios para o Movimento Médico Sindical de Profissionais Liberais pós Reforma Trabalhista. Ele pode falar sobre o cenário das profissões e os problemas gerados com a crise econômica, bem como sobre o impacto nos sindicatos profissionais e nas confederações com o fim da contribuição sindical. “A reforma trabalhista está nos impondo muitas questões além do custeio. É um momento de readequação do mercado e das entidades representativas”, apontou.
Carlos Alberto destacou ainda que a categoria médica tem mais dificuldade em ser identificada como trabalhadora tendo em vista as particularidades da profissão. “Quando eu conheci as pautas da FMB, logo entendi que a carreira de estado é uma alternativa que precisa ser implantada, até porque, nos apresenta uma possibilidade incentivarmos os médicos a atuarem em regiões mais remotas, mas com o vislumbre de poderem chegar aos grandes centros”, acrescentou.