O Pronto Atendimento de Arujá voltou a ter problemas no sábado (27) com falta de médicos. Desde o começo da manhã, quem chegava ao local já era avisado da falta de profissionais, logo na entrada. Somente alguns casos emergenciais foram atendidos.
Karina da Silva esperava a transferência de Manoel para o Hospital Luzia de Pinho Melo. “Chegou um médico de São Paulo. A gente movimentou a cidade, que a gente tem alguns conhecidos e veio o pessoal da saúde, mandaram esse médico aqui. Foi coisa de dez minutos conseguiu a transferência, que em dois dias não conseguiram”.
Pela manhã pacientes relataram que houve uma confusão pela falta de médicos. No início do mês, a falta de profissionais médicos e remédios foram alvos de reclamações.
Joseildo Vicente de Oliveira levou o filho com dores de barriga e saiu sem atendimento. “Falaram para ir no Barreto porque está sem médico, sem clínico, sem pediatra. Agora, ele está com diarreia, dor de barriga e ânsia de vômito”.
A direção do Pronto Atendimento não quis gravar entrevista com a reportagem do Diário TV e disse que ia se posicionar por nota. Por volta das 13h a informação era que três médicos retomaram o atendimento.
Antônio Carlos de Sales conseguiu que a criança que ele acompanhava recebesse atendimento. “Dei sorte porque encontrou atendimento rápido, porque a situação estava crítica. A gente espera que corra tudo bem”.
A produção do Jornal Diário TV 2ª edição tentou contato com a Prefeitura de Arujá pra saber sobre essa situação no pronto atendimento central, mas ninguém foi encontrado pra falar sobre o caso.
Em nota, o Instituto de Desenvolvimento de Gestão, Tecnologia e Pesquisa em Saúde e Assistência Social (IDGT), que é a empresa responsável pela administração do Pronto Atendimento Central de Arujá, disse que até às 7h o quadro médico da unidade estava completo.
Na troca de plantão, apenas um médico compareceu, mas abandoou o posto pouco depois. Segundo a empresa, três médicos deveriam estar trabalhando.
Com essa situação, a empresa diz que entrou em contato com outros médicos. O primeiro profissional chegou às 10h3 e, mais quatro, antes das 13h. Agora, segundo a empresa, o atendimento já está normalizado.
Fonte: G1 / foto: Diário TV 2ª Edição