Os funcionários do Pronto Socorro de Cuiabá alegam dificuldades para atender os pacientes devido à falta de insumos básicos, como luvas, máscaras e gases. Em março, os médicos da unidade interromperam parte dos atendimentos para priorizar as urgências e emergências, pois na unidade de saúde não tinha remédio para todos os pacientes.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse que a unidade é abastecida semanalmente com os materiais e que a previsão é que nos próximos dias o abastecimento esteja normalizado.
A Prefeitura de Cuiabá anunciou em março que havia destinado R$ 130 milhões para a compra de insumos e remédios para a rede municipal. “A licitação de R$ 130 milhões não foi feita, não chegaram os insumos. Se tem, foram compras emergenciais, e mesmo essas compras chegando, a distribuição desses materiais são ruins e não atende as necessidades dos pacientes e funcionários”, disse o Dejamir Souza, presidente do sindicato dos profissionais de enfermagem.
De acordo com Dejamir, os curativos são realizados apenas com soro fisiológico, pois falta os medicamentos adequados.
Em junho, o prefeito Emanuel Pinheiro disse que até o dia 2 de julho deste ano ele entregaria medicamentos e insumos ao Pronto Socorro. No entanto, três meses depois, ainda está em falta.
“Vou entregar medicamentos e insumos que vão dar parte de um equilíbrio. Serão aquisições fracionadas para ter o controle absoluto. Serão 12 milhões para 4 meses. Vamos usar a medida que for necessária para a rede. As ordens de compras serão emitidas de 4 em 4 meses”, disse.
Segundo a SMS, as empresas que venceram a última licitação de insumos atrasou a entrega, mas que a secretaria está tentando resolver o problema.
A secretaria informou ainda que uma nova licitação para a compra de insumos foi concluída há dez dias.
A secretaria disse ter enviado o relatório de 800 caixas de luvas entregues ao PSC, entre os dias 24 e 28 de setembro. Outro documento mostra que nessa segunda-feira (1°) mais 1,2 mil caixas foram entregues.
Fonte: Sindimed-MT