Com representação maciça da categoria, os médicos residentes do Hospital Getúlio Vargas (HGV) estiveram reunidos em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na manhã desta segunda-feira (17/09). O encontro ocorreu no auditório do complexo hospitalar, com a presença do presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, e do diretor executivo da entidade Marcus Villander, além da representação do Conselho Regional de Odontologia (CRO-PE).
Durante a AGE vários pontos críticos referentes à prestação de serviço na unidade foram explanados. Durante a AGE vários pontos críticos referentes à prestação de serviço na unidade foram explanados. Além disso, apesar do acatamento por parte da Secretaria Estadual de Saúde (SES) das justas e necessárias reivindicações da categoria, os prazos emergenciais que as demandas necessitam não puderam ser devidamente definidos – o que preocupa ainda mais os residentes da unidade.
Os residentes da HGV, que é uma das referências da população em todo o estado, reivindicam melhorias e implementações de direitos básicos para a oferta adequada de serviços de saúde. Estrutura precária, superlotação, falta de materiais básicos, como fios de nylon; além do grave desabastecimento de medicamentos no complexo hospitalar, são penas alguns dos problemas constatados pelo corpo clínico. No local, para se ter uma ideia, faltam remédios de uso contínuo, como Losartana e antibióticos, entre outros.
Cansados da situação de precariedade inaceitável, os profissionais deliberaram por uma medida mais enérgica e decretaram uma greve generalizada em todas as clínicas da unidade. O movimento segue com atividades suspensas por tempo indeterminado, mantendo apenas 30% dos residentes nos setores de urgência e emergência, como compromisso ético da categoria.
A categoria segue unida e já tem data para uma nova AGE: será na próxima sexta-feira, às 11h. Na oportunidade, os residentes discutirão os avanços da mobilização e os próximos rumos do movimento.
Fonte: Simepe