Médicos vinculados à rede municipal de saúde do Recife estiveram reunidos em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), na tarde desta quarta-feira (29), na sede da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), sob a coordenação da direção do Simepe. Durante o encontro, a categoria avaliou as negociações com a Secretaria de Saúde e demonstrou total insatisfação em relação ao descumprimento de vários pontos importantes do acordo firmado no m|
mês de janeiro passado, com a municipalidade. Vale destacar que, dentre estes pontos relevantes que não foram cumpridos estão por exemplo: ações que melhorem a segurança dentro das unidades de saúde, falta de insumos e necessidade de maior investimento em medicamentos, principalmente, na área de saúde mental.
De acordo com o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, os médicos da PCR, presentes em bom número na plenária, reivindicaram ainda que a questão remuneratória, ou seja, a promessa da Lei de Incorporação da Gratificação de Plantão e a equiparação salarial para com o Estado em novembro próximo, sejam de fato cumpridas. “Não estamos pedindo nada novo. Isso foi pactuado com a Secretaria de Saúde no acordo e vinhamos nessa discussão desde de 2017. Salientamos que o reajuste foi feito de forma dividida pela gestão, para que no final do ano houvesse uma renegociação, visando a equiparação com o Estado. Vamos dar ênfase nessa cobrança, sem esquecer às questões estruturais, insumos, exames e medicamentos, com o intuito de melhorar o atendimento na rede de saúde”, pontuou.
Depois das intervenções e posicionamentos, a categoria decidiu intensificar o movimento com uma nova AGE, no dia em 11 de setembro, às 10h, na sede da AMPE, no bairro da Boa Vista. Os médicos aguardam que a gestão da PCR cumpra o termo de compromisso em sua integralidade e não descartam a realização de um movimento grevista.