Representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Cláudia Beatriz (vice-presidente) e Walber Steffano (diretor Executivo) se reuniram na tarde desta quarta-feira (20.06), com os médicos que trabalham na UTI do Hospital Getúlio Vargas, com objetivo de conversar com os profissionais sobre as denúncias acolhida no Simepe em relação as as difíceis condições de trabalho.
Segundo os médicos, a situação se agravou nos últimos meses, e os problemas que eram pontuais tornaram-se quase que diários, como a falta corriqueira de medicações, exames laboratoriais e complementares, equipamentos( sensor de fluxo p respirador, braçadeira p PNI, oxímetros), falta de material hospitalar ( luvas, capotes) que comprometem a qualidade da assistência e vem preocupando muito a equipe daquele setor.
Por sua vez, o prontuário eletrônico não funciona por completo, existe também vazamento de água no teto da UTI 3, no período de chuva. Os profissionais apontaram ainda para o número insuficiente de técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, além de médicos, evolucionistas nos fins de semana e feriados.
Diante dos fatos e dificuldades expostas pelos profissionais médicos, os representantes do Simepe vão solicitar uma reunião com coordenação médica e direção do HGV, em busca de informações e esclarecimentos, bem como comunicar ao Conselho Regional de Medicina (Cremepe) as denúncias e requerer a fiscalização.
Fonte: Simepe
