Uma noite para entrar na memória da medicina pernambucana. Assim foi o lançamento do livro que remonta a trajetória ética e de respeito do Conselho Regional de Medicina (Cremepe). O evento foi realizado no Museu do Estado, no bairro das Graças, e contou com a presença de grandes personalidades área médica e da gestão pública. A direção do Simepe compareceu em massa, prestigiando a solenidade.
A produção “Cremepe – 60 Anos, uma história” é de autoria do escritor pernambucano Cícero Belmar, um dos baluartes da literatura pernambucana e membro da Academia Pernambucana de Letras. Ao longo da publicação, ele teve o cuidado de remontar com riqueza de detalhes essa história de orgulho para todos os médicos. Durante a solenidade, ele relatou que o livro lhe deu muita alegria de escrever.
“Essa obra devolve ao Cremepe a sua história. Uma instituição sem memória, sem identidade, se enfraquece. Este livro supera a distância entre o passado e o presente dessa importante instituição, mas não pretende esgotar a história. Até porque toda história advém de um processo seletivo de quem vai contá-la. Mas é uma publicação que, com certeza, resgata fatos que estavam esquecidos nos arquivos e nas atas – que foram difíceis até de manusear. É um livro que eu considero uma providência, por criar uma narrativa que liga os acontecimentos do passado para entender o presente e partir para o futuro”, detalha o autor.
Anfitrião da noite, o presidente do Cremepe, André Dubeux, falou sobre o desejo antigo de criar o livro, que vem para ser motivo de felicidade para a medicina do Estado. “Quando assumi a presidência do Cremepe, fiz uma promessa que ia tentar resgatar essa história. Fizemos a galeria dos presidentes e este livro. Tivemos vários atores nesse processo e a grata surpresa de encontrar esse grande escritor, que é o Cícero Belmar. E nós conseguimos entregar esse livro, que é um resgate histórico do Conselho – uma entidade que busca necessariamente o exercício ético do zelo profissional, alicerçado no mais puro juramento de Hipócrates. Agradeço muito a todos”, celebra.
Para o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, iniciativas como essa ratificam o orgulho de toda uma categoria. “Valorização é algo essencial para todos os profissionais e saber que nosso Cremepe, que tão brilhantemente defende a prática com excelência da medicina, tem – agora – sua história imortalizada não tem preço. Parabenizamos a ideia da entidade e nos orgulhamos bastante enquanto médicos. Que esta bela trajetória de luta continue sendo contada e divulgada”, finaliza.
Fonte: SIMEPE