O segundo dia do 11º Fórum Ibero-Americano de Entidades Médicas (FIEM) que reúne em Toledo, na Espanha, até o dia 12 de maio mais de vinte organizações médicas, tratou nesta quinta-feira (10/05) sobre a tentativa de criminalização do ato médico por meio de leis em vários países. O presidente da Federação Médica Brasileira (FMB), Waldir Araújo Cardoso, e o presidente e a vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), que é filiado à FMB, Tadeu Calheiros e Claudia Câmara de Andrade, participaram do debate.
O exemplo principal citado foi o ocorrido na Bolívia. Em 2017 o governo criou uma lei penal com uma série de sanções aos médicos. Os profissionais responderam com greve e com o apoio da população foram às ruas sob a liderança do Colégio Médico da Bolívia e comando do seu presidente, Anibal Cruz. Após 52 dias de greve, a lei foi revogada por Evo Morales.
“A criminalização do ato médico é o próximo passo dos maus governos na tentativa de se eximir de suas responsabilidades. A Bolívia é um exemplo, um alerta para os médicos brasileiros. Saudemos a vitória dos colegas bolivianos e estejamos atentos”, declara o presidente da FMB.
Assista o vídeo com o resumo sobre os fatos ocorridos na Bolívia.