O Sindimed informa às prefeituras de toda a região e aos demais empregadores, que por conta da grave crise de abastecimentos desencadeada pela greve dos caminhoneiros, hoje completando o oitavo dia, os atendimentos estão comprometidos, tendo muitos médicos dificuldade de se deslocarem aos postos de atendimento de saúde, e pede à todos que os médicos que não conseguirem chegar aos locais de trabalho não sejam responsabilizados individualmente por um problema coletivo.
O Sindicato solicita maior transparência por parte dos governantes, para que a população saiba com clareza o tamanho real da crise, ao invés de passar a falsa impressão de normalidade nos serviços públicos, conforme tem sido comunicado nos últimos dias.
Nesse sentido, o Sindimed se coloca ao lado das reinvindicações apresentadas pelos servidores públicos:
1) Reconhecimento público de que a situação é excepcional, permitindo que unidades sejam fechadas ou organizem atendimento mínimo de urgências e emergências, de acordo com a equipe disponível.
2) Autorização para que todos os profissionais possam cumprir expediente em qualquer unidade mais próxima de sua residência ou de acesso mais fácil por transporte público, até que a situação seja totalmente normalizada.
3) Em casos específicos, como médicos que moram em outras cidades do local de trabalho, que eventuais ausências sejam consideradas como dias trabalhados para todos os fins.
Entendemos que a greve dos caminhoneiros tem reivindicações justas e é uma reação à política econômica do ilegítimo governo Temer, que atende aos interesses dos patrões e do capital financeiro em detrimento da maioria da população. O Sindimed Campinas manifesta seu apoio à categoria, e se mantém em defesa dos médicos sempre que abusos forem cometidos.
Fonte: Sindimed Campinas