Diante da crítica situação financeira vivida pelo Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), de Osório, representantes do Simers foram até o município para discutir alternativas com o prefeito Eduardo Aluísio Cardoso. Durante o encontro, que ocorreu na manhã desta segunda-feira (23), ele ressaltou que a intervenção do município na unidade tem prazo para terminar em 14 de julho, dois anos após o seu início.
Cardoso assumiu o compromisso de não deixar o HSVP fechar as portas, “inclusive por uma questão de responsabilidade social”, como definiu. Por outro lado, ressaltou que o município não possui condições de aumentar o valor investido atualmente no hospital – cerca de R$ 350 mil por mês.
Busca por alternativas
Após o fim da intervenção por parte da Prefeitura, um dos caminhos para dar continuidade aos serviços é a procura de uma nova administradora. De acordo com o prefeito, seis empresas já demonstraram interesse em assumir a gestão. A definição de qual delas seria escolhida – e se essa é a opção mais viável – cabe ao conselho que atua como mantenedor do HSVP.
Outra possibilidade é tentar, junto ao governo estadual, um aumento nos repasses. Hoje, o hospital conta com um déficit mensal de R$ 300 mil, dívidas que se acumularam ao longo dos anos e não tem honrado com a remuneração dos médicos, em atraso há três meses.
A diretora do Simers Gisele Lobato destaca que a entidade médica tem tomado a iniciativa de articular as lideranças capazes de propor soluções para o HSVP, tais como o deputado estadual Ciro Simoni e o deputado estadual Gabriel Souza. Todas as informações a respeito serão devidamente divulgadas através dos canais do Simers. “Vamos seguir fazendo a interface política e buscando opções que viabilizem a continuidade dos serviços prestados pelo HSVP à comunidade”, completa.
Fonte: SIMERS