Das 11h às 14h desta quarta-feira (7), os médicos da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) estiveram reunidos em ato público realizado em frente ao ambulatório do hospital, em Sapucaia do Sul. A mobilização foi um alerta para o descaso da gestão com os direitos da categoria, além das dificuldades enfrentadas na rotina de trabalho.
Entre os problemas apontados pelos médicos está a ausência de um acordo coletivo de trabalho, que nunca foi celebrado para a categoria, ainda que o Simers busque a negociação sobre o assunto há anos. Ele evitaria o congelamento de salários, como ocorre desde 2015.
Os médicos também denunciam a violência dentro do próprio ambiente de trabalho e alertam que a questão já foi levada ao conhecimento dos gestores, mas ainda não teve solução.
“O Simers está aqui para reivindicar mais respeito à categoria e ao serviço prestado por esses profissionais. É desta maneira que a gestão quer tratar aquele que coloca o hospital em atendimento, dia após dia?”, questiona a diretora da entidade médica Maria de Lourdes Kafrouni.
Atrasos constantes
Desde setembro de 2017, os salários são pagos com atraso. Somente após assembleia convocada pelo Simers e realizada no dia 30 de janeiro, em que os médicos definiram estado de greve e a paralisação de hoje, os valores em aberto foram saldados pela FHGV. Até então, não haviam sido quitados os salários de dezembro, segunda parcela do 13º e férias.
Reunião com a FHGV
Está marcada para hoje, 8 de fevereiro, reunião com a Fundação, em que será discutido o acordo coletivo de trabalho, que já recebeu contraproposta da categoria. Nova assembleia também já foi agendada para o dia 19 de fevereiro, com o objetivo de reavaliar a situação e mesmo a necessidade de uma paralisação por tempo indeterminado.
Fonte: SIMERS