Janeiro é o mês de conscientização sobre a hanseníase, doença que coloca o Brasil em segundo lugar em número de casos, atrás da Índia. Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas.
A Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), entidade médica que completa 70 anos em 2018, responsável pela certificação dos médicos hansenologistas no país, alerta para o alto número de casos em menores de 15 anos, o que significa que a criança teve contato com o bacilo ainda muito nova, pois a hanseníase leva de 5 a 10 anos para se manifestar. A doença tem cura.
A entidade solicita às empresas, entidades, instituições que promovam ações educativas para seus públicos, adotem o laço roxo e/ou iluminem suas fachadas com a cor oficial do mês.
A hanseníase
Doença transmitida por um bacilo. O tratamento é gratuito em todo o Brasil e dura de 6 meses a 1 ano. O doente pode ter manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele com perda/diminuição de sensibilidade ou da força para segurar objetos. É a doença infecciosa que mais cega. O tratamento cura, mas o paciente pode ficar com sequelas. Segundo a SBH, o Brasil pode ter de 3 a 5 vezes mais casos de hanseníase além dos dados oficiais, pois a doença é de difícil diagnóstico. Daí a importância de conscientizar toda a população sobre sinais e sintomas da hanseníase.
Campanha Janeiro Roxo
A SBH mantém uma página educativa na rede social Facebook intitulada Todos Contra a Hanseníase, com linguagem acessível e orientações à população. Anualmente, são registrados perto de 30 mil casos da doença no Brasil – número semelhante aos casos notificados por ano de HIV/AIDS. A doença já está extinta em muitos países.
Fonte: SBH
Foto: Blog da Saúde