A criança portadora de necessidades especiais, além do direito, tem a necessidade de cursar uma escola normal. A instituição de ensino, na nossa cultura, é uma representante da sociedade. Portanto, alguém que frequenta a escola se sente mais reconhecido socialmente do que aquele que não frequenta.
Sabemos que infelizmente ainda existe preconceito quanto ao deficiente, seja qual for o problema ou o grau de deficiência apresentado. Felizmente, hoje, tenta-se minimizar os efeitos de tantos anos de exclusão. Alguma evolução se percebe a partir da compreensão do que é a “deficiência”. Substituir “deficiente” por “especial” modifica um pouco a situação da criança, pois altera a nossa atitude quando compreendemos que existem necessidades especiais. Pensando assim, a criança portadora de necessidades especiais em uma sala de aula normal tem a chance de se sentir reconhecida. Um reconhecimento que humaniza.
Toda família com uma criança especial desenvolve uma dinâmica particular. Em geral, eles são receosos, preocupados e ansiosos, pois temem a discriminação. Quando a família se sente apoiada pela escola, esse sentimento se reflete também sobre a criança. Os pais precisam se sentir tão incluídos quanto seus filhos.
O importante é evidenciar que na escolarização de uma criança com necessidades especiais estão envolvidos, além da própria criança, seus pais, os terapeutas, os médicos e os educadores. Cabe à escola acolher essa criança, fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que se beneficie do contexto escolar.
Neste dia 09 de dezembro, é celebrado o Dia da Criança Especial. Vamos aproveitar esta data para acabar com o preconceito e incluir os pequenos cada vez mais na sociedade!
Fonte: O Diário