O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) realizou no dia 27 de setembro, na regional de Osasco, reunião para apresentação de propostas ao secretário de saúde. O encontro contou com a presença do presidente do Simesp, Eder Gatti, do secretário da pasta, José Carlos Vido, da presidente da regional, Lígia Gonçalves, e dos advogados do Sindicato, no qual se acordou um compromisso da parte da gestão, em não realizar nenhum corte no prêmio incentivo. Na mesma semana, dia 25, houve um encontro para elaboração das pautas que foram levadas ao Vido.
Segundo Gatti, a prefeitura chegou a ameaçar o corte da gratificação alegando falta de atendimento. “Existe uma meta que determina quantas consultas o médico deve fazer para receber o prêmio incentivo. O problema é que, às vezes, a quantidade de agendamentos é insuficiente para que o médico atinja a meta que é estabelecida pela regra do prêmio”, comentou. Desta forma, o Simesp defende que o número de consultas e procedimentos precisam estar de acordo com a meta, sendo assim, suficientes para que todos os profissionais a atinjam.
Na reunião foi reivindicada, também, a necessidade da flexibilização de horário para os profissionais. Atualmente, a gestão vem tomando atitudes que engessam a jornada de trabalho médico. “Na reunião foi acordado que a jornada de trabalho seria organizada em blocos de 4 horas e que o médico poderia fazer mais de um bloco por dia. Porém, o profissional teria que organizar a jornada em, no mínimo, três dias por semana e isso seria feito conforme a disponibilidade física das unidades para acomodar os médicos para o atendimento”, explica Gatti.