O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) participou da elaboração das diretrizes da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) para a inclusão do ensino sobre a saúde da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) nos currículos de graduação em medicina. O documento foi aprovado na plenária do 55º Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem), cujo tema foi “Formação Médica: Educação, Política e Atenção à Saúde”, realizado no centro Convenções da Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre (CEPUC). O documento com as diretrizes foi resultado de uma oficina na qual se identificaram as dificuldades e resistências que muitas escolas apresentam para incluir a temática no currículo.
O secretário de Formação Sindical e Sindicalização do Simesp, Ademir Lopes Junior, foi um dos signatários da carta e, além de defender o ensino sobre identidade de gênero e orientação sexual nas escolas, ressalta que a população LGBT corresponde a cerca de 11% dos brasileiros e possui especificidades no atendimento clínico, maior incidência de alguns problemas de saúde e violência, além de maior dificuldade de acesso ao sistema de saúde. Leia a carta na íntegra.
Fonte: SIMESP