O SIMERS esteve reunido na sexta-feira, 20 de outubro, com o corpo clínico do Pronto Socorro de Canoas Hospital Deputado Nelson Marchezan. De acordo com a administração do município, o local até o momento administrado pelo GAMP (Grupo de Apoio a Medicina Preventiva e à Saúde Pública), terá seu comando assumido pelo ISEV (Instituto de Saúde e Educação Vida) o que gera apreensão da categoria, uma vez que há médicos atendendo a população sem receber remunerações desde julho.
Além da falta de insumos básicos para atender os pacientes, como água e luvas, o HPS está com a sala de tomografia inutilizada, devido ao aparelho danificado há três semanas. “É inadmissível para o médico que trabalha num hospital referência no atendimento de urgência e emergência para 137 municípios do estado ter seu paciente grave obrigado a se deslocar 14km para a realização de uma tomografia de urgência, perdendo horas preciosas para a garantia da vida”, destaca o diretor do SIMERS, Wilian Adami.
Diante do estado caótico do HPS de Canoas, o SIMERS agendou assembleia com a categoria para hoje, dia 24 de outubro. Independentemente da paralisação, uma campanha será feita para informar os riscos que a população está correndo. Além disso, a entidade vai mobilizar o Conselho Municipal de Saúde e a Câmara de Vereadores para que levem isso a Plenário na tentativa de criar uma Frente Parlamentar em defesa da manutenção e melhores condições do HPS de Canoas.
Fonte: SIMERS
Foto: O Timoneiro