O campo de prática e sua repercussão no ensino médico. Este foi tema principal da reunião que, aconteceu na noite da quarta-feira (25), na sede do Cremepe, bairro do Espinheiro/Recife. Participaram do encontro: representantes das entidades médicas (Simepe, Cremepe e AMPE), das escolas médicas públicas e privadas da Região Metropolitana do Recife, de diretórios acadêmicos, estudantes e da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Durante três horas aproximadamente foram discutidos os problemas, as dificuldades e necessidades, cujo foco principal é melhorar a qualidade do ensino da medicina nas escolas públicas e privadas.
Na avaliação do presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, foi uma reunião longa e plural, onde as pautas e preocupações foram colocadas abertamente, especialmente no que diz respeito à qualidade do ensino, com a necessidade de se discutir o número de leitos disponibilizados por estudante, número de vagas, valorização da preceptoria e principalmente a questão dos critérios das contrapartidas entre o serviço privado e o público. “Em conjunto deliberamos a formação de uma comissão paritária integrada pelos presentes à reunião a fim de ampliamos o debate, com apresentação de propostas e soluções das demandas pautadas neste encontro”, assinalou Calheiros.
O presidente do Cremepe, André Dubeux, disse que o debate sobre campo de prática é uma preocupação em comum de todas as entidades médicas e gerou um resultado positivo depois da reunião em que todos puderam ser ouvidos. “As deliberações aprovadas serão encaminhadas à Secretaria Estadual de Saúde (SES), reveem os contratos firmados entre a SES e as universidades privadas desde 2013. Por isso, foi aprovamos a proposta de formação de uma comissão de ensino médico, com todos os coordenadores do curso de medicina, além dos representantes das entidades médicas e dos Diretórios Acadêmicos e SES”, ressaltou.
Uma nova reunião já foi agendada para o próximo dia 06 de dezembro, às 19h, no Cremepe, para avaliação e deliberação dos rumos da proposta, depois da análise a ser feita pela SES.
Fonte: SIMEPE