Mais de quatro milhões de brasileiros são doadores de medula óssea. O país tem o terceiro maior cadastro do mundo. No ano passado, o Brasil registrou um número recorde de transplantes com doadores de fora da família.
Apesar de o número de doadores registrados ter aumentado, as chances de encontrar uma medula saudável compatível é extremamente pequena, sendo de:
- 1 para 4 entre irmãos de mesmo pai e mesma mãe;
- 1 para 100.000 (cem mil) entre não aparentados;
- 1 para 1.000.000 (um milhão) entre brasileiros com maior índice de miscigenação.
Hoje, 6 de outubro, é comemorado o Dia Nacional do Doador de Medula Óssea, data que chama atenção e incentiva a todos a se tornar um doador voluntário.
Para ser um doador voluntário é necessário:
- Ter entre 18 e 54 anos e estar em bom estado de saúde;
- Comparecer a um hemocentro de sua região e cadastrar-se no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea);
- Apresentar RG e CPF originais, e fornecer os dados de identificação e localização;
- Coletar uma simples amostra de sangue para a realização do exame de compatibilidade, conhecido como Tipagem HLA;
- Se houver algum paciente compatível, você será convocado para fazer novos exames.
Entenda o transplante de medula óssea:
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças benignas ou malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.
O transplante pode ser autólogo, quando as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.
Foto: Fundação do Câncer