O Sindicato dos Médicos do Ceará acionou, nesta terça-feira (12), a Promotoria de Defesa da Saúde Pública, do Ministério Público do Estado (MPCE), sobre graves denúncias enviadas à entidade por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Fortaleza e do Ceará.
De acordo com as denúncias, verificadas e confirmadas pelo Sindicato, o SAMU Fortaleza está funcionando com a frota reduzida. Segundo a legislação que define o número de unidades móveis de atendimento de urgência, a capital cearense deveria dispor de vinte unidades básicas e cinco de UTI. No entanto, atualmente a disponibilidade é de apenas cinco ambulâncias básicas e três UTIs.
Situação similar ocorre com a frota do SAMU Ceará. Nessa segunda-feira (11), a ambulância UTI da base de Caucaia funcionava sem ar condicionado e, portanto, com os vidros abertos. Vale destacar que uma unidade de UTI não pode funcionar sem ar condicionado. Até o conserto da mesma, uma ambulância básica substituirá a de UTI. Outra baixa ocorre com a ambulância da base de Croatá, que se encontra quebrada há cerca de um mês.
Para a presidente do Sindicato, Dra. Mayra Pinheiro, tais fatos são graves e colocam em risco a vida da população. “O SAMU é sem dúvida nenhuma, o serviço médico mais democrático que existe, pois sua prestação contempla todas as camadas sociais em circunstâncias a que todos, sem distinção, estamos sujeitos”, ressalta.
Fonte: Sindicato dos Médicos do Ceará
Foto: Marcos Moura