Durante encontro com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, na sede do BNDS, no Rio, o prefeito José Luiz Nanci, os secretários de Saúde e o de Governo, Dimas Gadelha e Rodrigo Miranda, respectivamente, o vereador Alexandre Gomes e o deputado federal Julio Lopes conseguiram um repasse anual no valor de R$ 7,5 milhões para ajudar a Prefeitura de São Gonçalo a manter as Unidades Municipais de Pronto Atendimento (Umpa) de Nova Cidade e Pacheco funcionando 24 horas. Durante a audiência, outros projetos para ampliar a rede de atendimento da cidade também foram apresentados, entre eles, a implantação de um serviço de oncologia no município e a aquisição de novos equipamentos para as unidades de Atenção Básica e de urgência e emergência.
— Conseguimos habilitar junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) as nossas duas Umpas, que juntas, consomem cerca de R$ 2,2 milhões da prefeitura mensalmente com pagamento de pessoal, insumos, medicação e exames laboratoriais. O ministro nos garantiu uma verba de R$ 7,5 milhões por ano para ajudar a manter as unidades abertas 24 horas — disse o prefeito José Luiz Nanci.
Durante a audiência, a comitiva também apresentou ao ministro dados de São Gonçalo, o segundo em população do Estado, com cerca de 1,3 milhão de habitantes, e projetos para ampliar e humanizar a rede de saúde da cidade.
— Mostramos a necessidade de se criar um serviço de oncologia no município. Hoje a nossa população busca atendimento em outras cidades, entre elas, o Rio de Janeiro. A doença é cruel, o tratamento é cansativo, então, temos que montar um espaço ou então buscar uma clínica conveniada ao SUS para atender estes pacientes — informou Dimas Gadelha.
A liberação de emendas parlamentares para a cidade, que juntas somam cerca de R$ 11 milhões, também foi solicitada a Ricardo Barros. Esta verba seria investida na aquisição de equipamentos para ampliar o atendimento em toda a rede de Atenção Básica e de urgência e emergência da cidade. Paralelamente, o vereador Alexandre Gomes solicitou ao ministro a habilitação para São Gonçalo ter a sua própria Central de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no município.
— Um pessoa é atropelada em São Gonçalo, você liga para o Samu e o atendimento cai em Niterói, onde hoje está localizada a base de atendimento para a região. Isso não existe. A lei garante que as cidades com mais de 500 mil habitantes devem ter as suas próprias bases — justificou o parlamentar. Atento a solicitação, o ministro da Saúde agendou para a próxima semana uma nova audiência com a comitiva de São Gonçalo em Brasília.