A acusação é de que a empresa terceirizada retém o INSS dos funcionários e não repassa para a previdência, além de reter o Imposto de Renda sem comprovar o respectivo repasse e não depositar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Müller recebeu a documentação com as denúncias dos Sindicato e se comprometeu a analisar a questão, para tomar as medidas cabíveis na sua esfera de atribuição.
Em uma audiência realizada no dia 03 de julho, a Justiça do Trabalho deu um prazo de 30 dias para que o Gamp apresente esses documentos e demonstrativos da gestão. O prazo expira dia 30 deste mês.
Entenda o caso
Os problemas começaram no momento que o Gamp assumiu a gestão de hospitais e Unidades Básicas de Saúde, em Canoas, no dia 1 de dezembro de 2016. Naquele momento, a razão social apresentou um plano de demissão voluntária, desligando muitos médicos com redução da multa do Fundo de Garantia. Aqueles que não saíram dos estabelecimentos gerenciados pela razão social, tiveram os contratos alterados para Pessoa Jurídica.
Durante a gestão Gamp, até a gora, também tiveram muitos problemas de falta de medicamentos e outros insumos básicos para exercer a medicina e atendimento à população. Desde que a empresa assumiu a gerência, falhas no pagamento dos salários também foram registrados, assim como falta de manutenção dos estabelecimentos.
A entidade médica denunciou todas as irregularidades no Ministério Público, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal e exigiu que a prefeitura de Canoas tome alguma atitude em relação a todos os problemas levantados pelo Simers.